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domingo, 31 de agosto de 2014

As etapas de uma parede








A mesma parede algumas horas e muita tinta depois.
A big wall after some hours of committed artwork and many cans of paint.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Demagogia e desinformação sem limites


" a) No que concerne à Europa (excluindo portanto a contribuição do FMI), o resgate português foi financiado por dois mecanismos, o MEEF e o FEEF. O primeiro «assenta em fundos dos mercados financeiros garantidos pela Comissão, com o orçamento comunitário como colateral». O segundo mecanismo é assegurado pelos dezoito países membros da zona euro. O que significa, portanto, que «a solidariedade europeia é parcialmente assente numa garantia dada pelo orçamento da União, que tem como contribuintes líquidos doze estados-membros» (entre os quais a Dinamarca e a Suécia, que não pertencem ao euro). Isto é, Portugal beneficiou de um suporte financeiro, sob a forma de empréstimos, que é assegurado por dezoito «países membros da zona euro, mais dois países escandinavos».

b) Entre os vinte países que nos «ajudaram», apenas a Espanha e a Grécia (que também não são, tal como Portugal, contribuintes líquidos da UE) tinham, em 2011, taxas de pobreza superiores à do nosso país (18%). Em linha, aliás, com o PIB per capita: «enquanto a média da União é de 27.500 euros, em Portugal é de 19.400, a menor dos vinte países (inclusivamente inferior ao valor grego)».

c) Sendo a questão do subsídio de desemprego mais difícil de comparar (dada a significativa variabilidade dos esquemas de protecção), e «apesar de a relação salário/subsídio em Portugal ser generosa no contexto europeu (consequência dos baixos salários)», a verdade é que «mais de metade dos desempregados não têm protecção e o valor médio mensal do subsídio é muito baixo (€460)». E se «pensarmos em qualquer outra prestação social, Portugal perde na comparação».

d) No campo da saúde, todos os países da União Europeia têm sistemas universais, «apesar da diversidade de prestação de cuidados e dos modelos de financiamento (nuns casos impostos, noutros contribuições para a Segurança Social). Em Portugal, 66% do total da despesa em Saúde é assegurada pelo Estado, um valor mais baixo do verificado na UE27 (73%).» "

Nuno Serra

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Propaganda System


“All over the place, from the popular culture to the propaganda system, there is constant pressure to make people feel that they are helpless, that the only role they can have is to ratify decisions and to consume.” 

Noam Chomsky

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Imaginação política, Marxismo, feminismo e ecologia


“Uma diferença entre a arte pública convencional e as artes comunitárias ou um novo gênero da arte pública, é que o artista comunitário, e freqüentemente um novo gênero do artista público, atua como um catalisador para a criatividade de outras pessoas, a imaginação política sendo talvez tão valorizada como a habilidade para o desenho. Isso é uma reação contra a acomodação da arte no mercado e nas instituições, uma rejeição da estética autônoma do modernismo, e reflete um realismo crítico derivado do Marxismo, do feminismo e da ecologia, o que implica que os artistas atuem para e com outros na responsabilidade pelos seus futuros.”

“One difference between conventional public art and community arts or new genre public art, is that the community artist, and often the new genre public artist, acts as a catalyst for other people’s creativity, political imagination being perhaps as valued as drawing skill. This is a reaction against the commoditisation of art by its markets and institutions, a rejection of the self-contained aesthetic of modernism, and reflects a critical realism derived from Marxism, feminism and ecology which implies that artists act for and with others in reclaiming responsibility for their futures.”

Malcom Miles

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

À noite na Lezíria


O breu tranquilo da lezíria ribatejana é propício à tinta meditativa.

Meditative painting through dark quiet nights in the countryside.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Life IS


"Because life Is. Life is beautiful, we must wake up every morning and enjoy your whole day. As I say "one day, one life". In 10 years you'll remember that moment can be lasting only a few moments while you have lived a thousand things differently this time and will remain etched in your memory.

I say we have three lives in one life. The first life that life, second life we ​​dream, when you sleep you live another life and the third life which you remember. I filmed a lot of older people. We see them sitting, it is believed they are disconnected but in fact they remember, they relive the moments. We live so fast that we do not have time to really live when you grow older, they are catching up."

"Parce que la vie est là, life is beautiful, il faut se réveiller le matin et profiter de toute ta journée. Comme je dis "one day, one life", un jour, une vie. Dans 10 ans tu te souviendras peut être de ce moment qui ne dure que quelques instants alors que tu auras vécu mille choses autrement et ce moment restera gravé dans ta mémoire.

Je dis qu'on a 3 vies dans 1 vie. La première, la vie qu'on vit, la deuxième la vie qu'on rêve, quand tu dors tu vis une autre vie et la troisième la vie dont tu te rappelles. J'ai filmé beaucoup de gens agés. On les voit assis, on croit qu'ils sont déconnectés mais en fait ils se rappellent, ils revivent les moments. On vit tellement rapidement que l'on n'a pas le temps de vraiment les vivre alors quand on vieillit, on les rattrape."

Thierry Guetta aka Mr Brainwash

domingo, 17 de agosto de 2014

Os pobres e os afortunados


“O que este país tem de bom é que a América estabeleceu uma tradição, segundo a qual os consumidores mais afortunados compram essencialmente as mesmas coisas que os pobres. Quando se está a ver televisão, bebe-se Coca-Cola; sabe-se que o presidente bebe Coca, Liz Taylor bebe Coca-Cola. Então a pessoa pensa consigo mesma: também posso beber Coca. Nem todo o dinheiro do mundo poderia comprar uma Coca-Cola melhor do que a que o mendigo está a beber ali na esquina.”

Andy Warhol

sábado, 16 de agosto de 2014

Um Tikone autêntico





No Parque Palmela em Cascais, o Auditório Fernando Lopes Graça continua com uma programação musical preenchida. Vários têm sido os concertos que ali vêm decorrendo. 

Mesmo à entrada pela Avenida da Argentina deparamo-nos com esta belíssima peça do muito talentoso Tikone, um Artista que foi subaproveitado em Portugal, tal como por aqui são todas aquelas mentes criativas com atitude, que preservam a sua integridade. Nesta terra de amedrontados, o mais seguro é contratar mercenários bajuladores, que nunca praticaram nem conheceram Street Art, para bordarem murais censurados que ofuscam os olhos e enganam a liberdade de expressão.

Antes de deixar Portugal, Tikone teve a amabilidade de oferecer gratuitamente aos habitantes e visitantes de Cascais uma série de paredes bem executadas, com sensibilidade e inteligência.

Nesta publicação, exibimos as etapas da nossa participação nesta obra de Tikone, uma intervenção que muito nos honrou! Um ENORME abraço através do Atlântico! Até sempre Amigo Tikone!

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Proficiência






Viver os dias profundos produz marcas na capa física do corpo. Rugas e cicatrizes são as conquistas da experiência aprendiz rumo à sabedoria incompleta mas sempre e a cada instante plena. 

A cidade tem uma pele sensível onde se acumulam os registos do que ali se vive. Decorridos séculos, décadas, anos ou apenas semanas, uma única parede pode guardar inúmeras recordações. Cada transformação física, pequena ou grande, é o testemunho de um movimento temporal específico que confere a um espaço o seu caráter de lugar único.

É existindo que se aprende, é preciso viver para evoluir. E tal como nós pessoas, as cidades também vivem e os muros acumulam conhecimento.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Israel, o país dos assassinos


Os judeus sionistas de Israel são criminosos cínicos, mentirosos ladrões de terras, genocidas extremistas incondicionalmente apoiados pelos seus amigos, que somos nós, os europeus e os norte-americanos.

Israeli Zionists are hypocritical criminals, liars who steal other people's lands, genocidal extremists! It's a shame that we, europeans and americans are their pets and unconditional friends! It's a shame that we, europeans and americans help them to kill thousands of innocent people, elderly, men, women, children,...

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Ah aH Ah -- Fuck The Rules!!!


“The greatest crimes in the world are not committed by people breaking the rules but by people following the rules. It's people who follow orders that drop bombs and massacre villages.” 

Banksy

terça-feira, 12 de agosto de 2014

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Deixamos que nos roubem outra vez?



"O estado português prepara-se para injectar 4500 milhões de dólares com vista a viabilizar o "novo banco" resultante da divisão do BES em banco "bom" e banco "mau". Os contornos da operação ainda não são totalmente claros, mas a Ministra da Finanças alega que se trata de um empréstimo "sem risco". Porém, não deixa de ser legítimo que perguntemos: se é suposto que o banco "mau" concentre todos os activos tóxicos e imparidades, para que é que o banco "bom" precisa de uma recapitalização desta ordem de magnitude? Estamos a falar de um montante equivalente a mais de metade do orçamento anual para a saúde, várias vezes superior ao impacto orçamental dos chumbos do Tribunal Constitucional há poucos meses. Se o banco "bom" está assim tão necessitado de recapitalização, qual a garantia que temos que o buraco não continua a aumentar, como sucedeu no caso do BPN, e que os contribuintes não acabam por suportar as perdas? Se isso vier a verificar-se, desta vez nem sequer temos o direito de nos mostrarmos surpreendidos.

Vivemos na era do domínio da finança. Em Portugal, é um domínio com pés de barro, internacionalmente subordinado e totalmente dependente do Estado. Mas isso não o torna menos perigoso para todos nós."

Alexandre Abreu

domingo, 10 de agosto de 2014

Dimension plus sociale


"J'étais assez fermé au street art au début et je me suis aperçu que le graffiti doit avoir cette notion réelle d'aménagement de l'espace urbain, c'est à dire observer la ville dans laquelle tu es et trouver un mur. Un mur sur lequel tu peux délivrer ton message pour lui donner une dimension plus sociale, plus politisée. Le graffiti est présent partout, dans le luxe, la publicité mais les lois n'ont pas changées et les mentalités non plus."

"At the beginning, I was quite sceptical to street art and I noticed that graffiti must have this real notion of urban space, it means to see the city in which you are and find a wall. A wall on which you can deliver your message to give it a more social dimension, more politicized. Graffiti is everywhere, in luxury, ads but laws and mentalities have not changed." 

Monsieur Plume

sábado, 9 de agosto de 2014

Cortar, cortar, cortar...


Quando as paredes são um desejo momentaneamente difícil de concretizar, aproveita-se o tempo para praticar o corte ;)

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Carnage In Gaza


"No caso do conflito no Médio Oriente, onde os erros não são igualmente partilhados, o «equilíbrio» significa esquecer quem é a potência ocupante. Mas, para a maior parte dos jornalistas ocidentais, é também uma forma de se protegerem do fanatismo dos destinatários de uma informação incómoda tornando-a um ponto de vista imediatamente contestado. Além de não se observar o mesmo enviesamento noutras crises internacionais, como por exemplo na da Ucrânia, o verdadeiro equilíbrio é atingido por duas razões. Em primeiro lugar, porque, entre as imagens de uma carnificina prolongada em Gaza e as de um alerta para disparos de rockets numa praia em Telavive, um bom balanço devia inclinar-se um pouco para um dos lados… Em segundo lugar, porque certos protagonistas – no caso vertente, israelitas – dispõem de comunicadores profissionais, enquanto outros apenas podem oferecer à comunicação social ocidental o calvário dos seus civis.

Ora, inspirar piedade não constitui uma arma política eficaz; é mais importante controlar a narrativa dos acontecimentos. Desde há décadas que nos explicam, portanto, que Israel «responde» ou «dá réplica». Este pequeno Estado pacífico, mal protegido, sem um aliado poderoso, continua no entanto a sair vencedor, por vezes sem um único arranhão… Para que tal milagre ocorra, cada confronto deve começar no momento preciso em que o Estado de Israel se exibe como vítima estupefacta da maldade que o oprime (um sequestro, um atentado, uma agressão, um assassinato). É neste terreno bem balizado que, a seguir, se espraia a doutrina do «equilíbrio». Um mostrar-se-á indignado com o envio de rockets contra populações civis; outro objectar-lhe-á que a «resposta» israelita foi muito mais mortífera. Um crime de guerra dos dois lados; em suma, bola ao centro.

E assim se esquece o resto, isto é, o essencial: a ocupação militar da Cisjordânia, o bloqueio económico de Gaza, a colonização crescente das terras. Porque a informação continua parece nunca ter tempo para aprofundar este género de detalhes. Quantos dos seus maiores consumidores sabem, por exemplo, que entre a Guerra dos Seis Dias e a do Iraque, ou seja, entre 1967 e 2003, mais de dois terços das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas foram transgredidas por um único Estado, Israel, e que muitas vezes elas referiam-se… à colonização dos territórios palestinianos? O mesmo é dizer que até um simples cessar-fogo em Gaza significa perpetuar uma violação reconhecida do direito internacional."

Serge Halimi


"In the Middle East conflict, where the wrongs are not equally divided, “balance” gives the occupying power an advantage. It also enables western journalists to escape the anger of those who dislike hearing inconvenient facts by “balancing” them against the words of other commentators explaining them away. The same concern for balance is not apparent, however, in other international crises such as Ukraine. In any case, true balance — between pictures of protracted carnage in Gaza and warnings of a rocket attack on a Tel Aviv beach — should tip the scales a little. If only because one side — the Israelis — use professional communicators, while the other has only the sufferings of their civilians to show to western media.

But inspiring pity is not an effective political weapon; it is better to control the account of what has happened. For decades, we have been told that Israel is “responding” or “retaliating”. The story is always that of a peaceful little state, poorly protected, without a single powerful ally, which manages to win through, sometimes without a scratch. And the confrontation always starts at the precise moment when Israel appears as the victim, shocked by misfortune — an abduction, an attack, an act of aggression, an assassination. A commentator will express indignation that rockets are being fired at civilians; then another will argue that the Israeli “response” was much more murderous. Score, one all, ball still in play.


And everything else, everything that matters, is forgotten: the military occupation of the West Bank, the economic blockade of Gaza, the colonisation of the land. News channels never take the time to go into details... How many people know, for instance, that between the Six Day war and the Iraq war, between 1967 and 2003, Israel failed to comply with more than a third of all UN Security Council resolutions issued, many of them concerning the colonisation of Palestinian land? A simple ceasefire in Gaza would therefore mean perpetuating a recognised breach of international law."


Serge Halimi

domingo, 3 de agosto de 2014

O significado do mundo


"Havendo uma concepção mais consensual dos usos e significados atribuídos ao habitat, partilhada pela maioria, poderíamos certamente afirmar, sem receio de criar polémicas, que o graffiti interpreta uma voz minoritária e dissidente na cidade polifónica. O discurso oficial e dos média, que geralmente encontra eco no cidadão comum, tendem a catalogar o graffiti como vandalismo, ou seja, uma agressão, uma violência exercida sobre a cidade e, por extensão, sobre a sociedade. Uma incisão na corporeidade da sociedade que atinge o âmago da sua alma colectiva. Fazer graffiti implica, portanto, não apenas um ataque à materialidade ordenada do espaço mas, e mais grave, àquilo que de mais profundo reconhecemos numa comunidade humana: o significado do mundo. Daí a incompreensão e repressão que atingem o graffiti, pois este quebra convenções, abala convicções e a harmonia do lugar, tal como é entendido pelo discurso dominante. Não por acaso, é considerado sujo, desprovido de senso, simples poluição."

Ricardo Campos (antropólogo)

sábado, 2 de agosto de 2014

... e tudo está bem ;)


"Life will give you whatever experience is most helpful for the evolution of your consciousness. How do you know this is the experience you need? Because this is the experience you are having at this moment."

Eckhart Tolle

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Summer Series 2014 #3


As cores continuam exuberantes, mas desta feita com tonalidades mais frias para refrescar nestes dias de sol intenso ;))) ehehehe Abraços aí Amigos!!!

New refreshing stuff in a very hot portuguese summer! Yeeeeah!!! ;)