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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Golpe de Estado nas Honduras

«Da Organização dos Estados Americanos (OEA) à Organização das Nações Unidas (ONU), passando pela União Europeia e pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a reacção foi unânime: condenação irrevogável do golpe de Estado que no dia 28 de Junho derrubou o chefe de Estado hondurenho Manuel Zelaya, expulso manu militari para a Costa Rica. (...) Em Abril de 2002, o presidente George W. Bush apoiou a tentativa de derrube de Hugo Chávez na Venezuela. Barack Obama, quanto a ele, juntou-se à condenação geral do golpista Roberto Micheletti. Mas, ao mesmo tempo que Obama declarava que «o único presidente das Honduras é Manuel Zelaya», a secretária de Estado Hillary Clinton deu um balão de oxigénio aos golpistas propondo a mediação do presidente costa-riquenho Óscar Árias, pondo assim de fora, na prática, a OEA, maioritariamente de esquerda e de centro-esquerda. Em Washington são exercidas grandes pressões contra Manuel Zelaya. O Pentágono possui nas Honduras, em Palmerola, uma base militar considerada estratégica. Ora acontece que perdeu há pouco a de Manta, no Equador (país membro da ALBA -- Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América, onde também estão Bolívia, Cuba, Venezuela, etc.), encerrada a pedido do presidente Rafael Correa. O embaixador norte-americano nas Honduras, Hugo Llorens, nomeado por Bush em Setembro de 2008, foi em 2002 e 2003 director dos Assuntos Andinos (relativos à Venezuela, na altura do golpe de Estado) no Conselho Nacional de Segurança (NSC). E nos dias que antecederam o golpe de 28 de Junho nas Honduras, participou, segundo o The New York Times (30 de Junho), em numerosas reuniões com os «responsáveis militares e com líderes da oposição». » Maurice Lemoine

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